A artéria poplítea é a artéria que passa atrás do joelho. É a continuação da artéria femoral superficial da coxa e é responsável por gerar as artérias que levam sangue ao pé.
Assim como qualquer outra artéria, esta também pode se dilatar. É muito comum a associação do aneurisma da aorta abdominal e o aneurisma da artéria poplítea, sendo que quando um paciente apresenta um tipo de aneurisma o outro deve ser sempre investigado.
Fatores que contribuem para o surgimento do aneurisma da artéria poplítea são: predisposição genética, aterosclerose, hipertensão arterial e tabagismo. Assim como o aneurisma da aorta, a doença é mais frequente em homens acima dos 60 anos de idade.
O aneurisma da artéria poplítea é muitas vezes assintomático, especialmente nas fases iniciais da doença em que a dilatação não é grande. Pode ser identificado durante o exame físico vascular, no qual o cirurgião vascular percebe uma pulsação aumentada atrás do joelho.
Uma vez levantada a suspeita, o primeiro exame a ser realizado é o Ultrassom Doppler Arterial dos membros inferiores. Neste exame é possível visualizar o aneurisma, medir seu diâmetro e avaliar o fluxo de todas as principais artérias dos membros inferiores. A depender do aneurisma, exames mais específicos como a Angio-Tomografia Computadorizada são realizados para programar a cirurgia.
Diferentemente do aneurisma da aorta, o principal risco associado ao aneurisma de poplítea não é a rotura, mas sim a trombose. O aneurisma de poplítea quando trombosa (ou seja, quando é obstruído por coágulos de sangue) de forma aguda leva à interrupção da irrigação sanguínea para a perna e o pé. Este é um quadro muito grave, com alto risco de perda de membro caso não seja realizada a cirurgia de emergência para restaurar a circulação e corrigir o aneurisma. Neste caso os sintomas na perna (do joelho para baixo) e no pé são: dor forte, palidez, diminuição da temperatura e formigamento. Com o passar das horas pode aparecer a cianose (ou arroxeamento dos dedos dos pés) bem como enrijecimento da musculatura e perda da sensibilidade.
Quando esta trombose vai ocorrendo lentamente, ao longo dos meses ou anos, o membro vai desenvolvendo a chamada "circulação colateral", que são novos vasos que vão irrigar abaixo do local obstruído. Nessa situação o quadro clínico é semelhante à Doença Arterial Obstrutiva Periférica, na qual os sintomas iniciais são dor para caminhar, passando com o tempo para dor de repouso e por último desenvolvendo as feridas e gangrenas na perna ou no pé.
Outros possíveis sintomas relacionados a um aneurisma de poplítea são: abaulamento pulsátil atrás do joelho e/ou na face interna da coxa próxima ao joelho; inchaço da perna devido à compressão venosa que o aneurisma pode causar quando muito grande; dor ou desconforto local.
Existem duas técnicas para tratamento do aneurisma de poplítea: a técnica Endovascular, ou minimamente invasiva, na qual uma endoprótese é colocada no local do aneurisma, e a técnica aberta, na qual são realizados a ligadura do aneurisma e um enxerto (ou "bypass") para restaurar a circulação. Cada caso é estudado individualmente para que a melhor técnica seja escolhida.
A Dra. Nayara Cioffi Batagini é médica Cirurgiã Vascular com especialização em Cirurgia Endovascular.
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4 Comentários
Bom dia ! Eu tô com trambose a mais de três anos eu sinto muitas dores por trás do joeilho dores forte descendo para os pés, isso é oque?
Por favor minha ajuda
Suely, apenas após uma avaliação completa para ser possível identificar a causa da sua dor.
Dra Nayara eu fui fumante e perdi uma perna doenca de buerger parei de fumar gostaria de saber se corro o risco de perder a outra obrigado
Moisés, os efeitos do cigarro podem ficar a longo prazo. Você precisa de um acompanhamento com uma Cirurgiã / Cirurgião Vascular para que todas as medidas sejam feitas para evitar essa complicação!